quarta-feira, 13 de abril de 2011

[Liderança] - Reconhecendo o valor do outro

   Cada um se pensa protagonista de sua própria história, mas as fronteiras do que é a história pessoal e a história do outro é muito tênue.
   Não construímos nada sozinhos.
   A nossa percepção de identidade unitária nos faz naturalmente auto-centrados e tentamos preservar o que há de melhor para nós mesmos, muitas vezes em detrimento do outro. No entanto, saber reconhecer o valor no outro é o combustível para melhorar não só a relação com a alteridade quanto a relação que temos com o nosso próprio ser.
   O elogio e o reconhecimento é a energia que harmoniza as relações. Dar um feedback positivo pode ser tão gratificante quanto receber. No momento em que se reconhece o valor do outro passamos a ser percebidos de uma maneira diferente, estabelecemos um elo relacional construtivo, um ciclo virtuoso fonte perene de criatividade e eficiência.   
   Saber reconhecer o valor de uma pessoa e declarar não é uma questão política, é um SABER.
   Enxergar o positivo nas pessoas é uma habilidade que devemos cultivar. Quando vemos o positivo no outro, o outro também enxerga o nosso valor.
   Não se trata de elogiar com a intenção de receber algum favor em troca, quando o elogio parte somente de uma estratégia de interesse isso é logo percebido, funcionando contra a suposta “estratégia”.
   Elogiar e reconhecer vem de um cultivo particular de uma visão positiva e construtiva em relação a nós mesmos e ao mundo.
   De fato temos uma influência muito grande no que ocorre de positivo e de negativo em nossas vidas e nas vidas dos que nos cercam.
   Desenhamos cenários pessimistas ou otimistas, os dois são possíveis, temos o poder de trazer a tona realidades de acordo com nossa postura em relação à vida.
   A lei da reciprocidade, a também chamada REGRA DE OURO está para as relações humanas assim como a lei da gravidade está para física.
   A sabedoria popular e as religiões declararam a validade dessa lei de várias formas:
  •    “É dando que se recebe”
  •    “Se colhe o que se planta”
   Esses simples aforismos vêm da percepção empírica de que só podemos colher o bem, se semeamos o bem.

Fonte: http://culturaegestao.com.br/site/blog/reciprocidade-e-valor/

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